Justiça nega liberdade a acusado de dirigir na contramão e matar motorista de aplicativo e passageira em MT
Jefferson Nunes Veiga foi preso em flagrante no dia 8 de abril e teve a prisão convertida em provisória no último domingo (10). Acidente com três carros na Filinto Muller, em Várzea Grande, nesta sexta-feira (8) Reprodução O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou o pedido de liberdade de Jefferson Nunes Veiga, preso em flagrante após o acidente que matou o motorista de aplicativo Igor Rafael Alves dos Santos Silva, de 22 anos, e a diarista Marcelene Lucia Pereira, de 39 anos, na última sexta-feira (8), na Avenida Filinto Muller, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A decisão é dessa quarta-feira (13). Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram No acidente, a filha da passageira, uma menina de 5 anos, ficou ferida e, por causa disso, Jefferson também é investigado por lesão corporal grave. Jefferson tentava reverter a decisão de primeiro grau, expedida pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande, que converteu a prisão em flagrante em preventiva. Ele é investigado por, supostamente, ter cometido homicídio culposo, qualificado pela influência de álcool e lesão corporal grave. Vídeo mostra momento em que carro bate de frente com outro veículo em MT A defesa do motorista defende que ele é réu primeiro, possui endereço e trabalho fixo e que, por isso, deveria responder em liberdade. O desembargador afirmou que a prisão preventiva foi fundamentada na garantia da ordem pública e na gravidade do caso. Lembrou também que o motorista que provocou o grave acidente tentou fugir do local após a colisão. De acordo com o magistrado, existe ainda a necessidade do investigado permanecer preso porque ainda não houve a conclusão do inquérito policial sobre o caso. Também afirmou que ter bons antecedentes não são suficientes para a revogação da prisão preventiva. O acidente O veículo que provocou o acidente seguia no sentido Filinto Muller e perdeu o controle. O carro invadiu o canteiro e passou para outro lado da pista, atingindo outro automóvel que estava na frente. O motorista é suspeito de embriaguez. Igor morreu após ser atingido por carro na contramão Arquivo pessoal Após ser preso em flagrante, ele foi encaminhado para a delegacia. Em seguida, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou a prisão preventiva do suspeito. Segundo a Justiça, ele não teve direito à fiança. Protesto Os motoristas por aplicativo realizaram um protesto nessa quarta-feira, em Cuiabá para pedir justiça pela morte de Igor Rafael Alves dos Santos Silva. A manifestação iniciou no Fórum de Cuiabá, passou pela sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O protesto terminou no início da Orla do Porto, divisa de Cuiabá e Várzea Grande, município em que ocorreu o acidente. Carreata também passou pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) Reprodução De acordo com o Sindicato dos Motoristas Autônomos e por Aplicativo de Mato Grosso (Sindmaapp), o protesto foi um pedido por justiça no caso que vitimou Igor e também a sugestão de que as blitz da Lei Seca sejam realizadas em horário estendido por conta do grande número de motoristas bêbados que saem das festas.


Jefferson Nunes Veiga foi preso em flagrante no dia 8 de abril e teve a prisão convertida em provisória no último domingo (10). Acidente com três carros na Filinto Muller, em Várzea Grande, nesta sexta-feira (8) Reprodução O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou o pedido de liberdade de Jefferson Nunes Veiga, preso em flagrante após o acidente que matou o motorista de aplicativo Igor Rafael Alves dos Santos Silva, de 22 anos, e a diarista Marcelene Lucia Pereira, de 39 anos, na última sexta-feira (8), na Avenida Filinto Muller, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. A decisão é dessa quarta-feira (13). Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram No acidente, a filha da passageira, uma menina de 5 anos, ficou ferida e, por causa disso, Jefferson também é investigado por lesão corporal grave. Jefferson tentava reverter a decisão de primeiro grau, expedida pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande, que converteu a prisão em flagrante em preventiva. Ele é investigado por, supostamente, ter cometido homicídio culposo, qualificado pela influência de álcool e lesão corporal grave. Vídeo mostra momento em que carro bate de frente com outro veículo em MT A defesa do motorista defende que ele é réu primeiro, possui endereço e trabalho fixo e que, por isso, deveria responder em liberdade. O desembargador afirmou que a prisão preventiva foi fundamentada na garantia da ordem pública e na gravidade do caso. Lembrou também que o motorista que provocou o grave acidente tentou fugir do local após a colisão. De acordo com o magistrado, existe ainda a necessidade do investigado permanecer preso porque ainda não houve a conclusão do inquérito policial sobre o caso. Também afirmou que ter bons antecedentes não são suficientes para a revogação da prisão preventiva. O acidente O veículo que provocou o acidente seguia no sentido Filinto Muller e perdeu o controle. O carro invadiu o canteiro e passou para outro lado da pista, atingindo outro automóvel que estava na frente. O motorista é suspeito de embriaguez. Igor morreu após ser atingido por carro na contramão Arquivo pessoal Após ser preso em flagrante, ele foi encaminhado para a delegacia. Em seguida, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou a prisão preventiva do suspeito. Segundo a Justiça, ele não teve direito à fiança. Protesto Os motoristas por aplicativo realizaram um protesto nessa quarta-feira, em Cuiabá para pedir justiça pela morte de Igor Rafael Alves dos Santos Silva. A manifestação iniciou no Fórum de Cuiabá, passou pela sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O protesto terminou no início da Orla do Porto, divisa de Cuiabá e Várzea Grande, município em que ocorreu o acidente. Carreata também passou pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) Reprodução De acordo com o Sindicato dos Motoristas Autônomos e por Aplicativo de Mato Grosso (Sindmaapp), o protesto foi um pedido por justiça no caso que vitimou Igor e também a sugestão de que as blitz da Lei Seca sejam realizadas em horário estendido por conta do grande número de motoristas bêbados que saem das festas.